A Litíase ou cálculo renal são popularmente conhecidas como pedras nos rins. Nessa condição, algumas substâncias da urina, como por exemplo o cálcio e o ácido úrico, sofrem um processo de cristalização e nucleação, dando origem ao cálculo com o passar do tempo.

Essa doença pode afetar apenas um rim (litíase renal à esquerda ou à direita) ou então afetar os dois (litíase renal bilateral). É uma das patologias mais frequentes no trato urinário. É mais prevalente em homens, porém pode afetar ambos os sexos, sendo mais comum na faixa etária entre 40 e 60 anos de idade.

Os sintomas mais frequentes são desconforto ou dor lombar, presença de sangue na urina ou até mesmo infecções urinárias. Habitualmente o paciente acaba descobrindo ao ter uma fortíssima e aguda dor lombar que o leva a procurar a Emergência.

O tratamento atualmente é realizado de modo minimamente invasivo, utilizando aparelhos endoscópicos, lasers e a maioria sem cortes.

O crescimento benigno da próstata acontece, dentre outros fatores, por influência da testosterona ao longo da vida. Com seu aumento de tamanho, pode causar obstrução ao fluxo de urina na saída da bexiga. Os sintomas que podem indicar o problema e, em alguns casos, a necessidade da cirurgia são: jato urinário mais fraco – dificuldade para começar a fazer xixi – desenvolver o hábito de acordar a noite para urinar – presença de sangue na urina – interrupção involuntária da micção – sensação de esvaziamento incompleto da bexiga – dor ou ardor para urinar.

Quando o tratamento cirúrgico se torna necessário, realiza-se intervenção de modo minimamente invasivo, podendo ser, por dentro da uretra através de uma pequena câmera.

A estenose da uretra é uma condição em que o tubo que conduz a urina fica obstruído. Isso pode acontecer devido a uma infecção prévia, como uma doença sexualmente transmissível, traumas diretos no períneo por acidentes de moto, por exemplo, entre outras causas.

Os sintomas mais comuns são: jato urinário fraco, prolongamento do tempo da micção, espalhamento do jato urinário, incontinência urinária (escapa urina), ou em casos graves, o paciente não consegue urinar.

A cirurgia para esse caso tem o objetivo de desfazer o estreitamento da região, desobstruindo a passagem da urina.

Com o enfraquecimento dos músculos e ligamentos de sustentação pelve, fazendo com eles que caiam ou projetem-se para dentro da vagina (Bexiga caída e perda de urina, por exemplo) podem ser necessárias cirurgias para reconstrução da estrutura interna da pelve feminina.

As causas estão associadas a:

• Gestações
• Obesidade
• Envelhecimento
• Sofrer lesões ou passar por um procedimento cirúrgico
• Pressão ou força sobre a região do abdômen

O objetivo do tratamento cirúrgico é reestabelecer as funções do trato urinário após algum tipo de trauma/infecção.

A abordagem é individualizada para cada paciente, de acordo com o grau da reconstrução necessária. Por isso, a avaliação com o médico deve ser feita para definir o melhor tratamento.

Carcinoma de células renais representa 90% das neoplasias malignas renais. Geralmente não apresenta sintomas, sendo diagnosticado através de achados ocasionais durante exames. Em casos mais avançados, pode apresentar sangue na urina, dor lombar e massa palpável no abdômen.

O tratamento do câncer de Rim é, na grande maioria das vezes, cirúrgico, podendo ser realizado por via convencional (aberta), laparoscópica ou robótica.

O câncer de bexiga é o 2º tumor urológico mais frequente. Seus sintomas se apresentam com sangue na urina, urgência em urinar ou muita frequência.

As causas mais comuns são o tabagismo, exposição a aminas aromáticas (petróleo, borracha, tinta, etc), excesso de analgésicos, radiação, infecções crônicas, entre outros.

O tratamento irá depender do tipo de tumor e sua classificação de risco.

Este é o tipo de tumor mais comum em homens. Em sua fase inicial, normalmente é assintomático.

Dores na lombar, dificuldade em urinar e dores ósseas são sintomas que podem estar presentes em um estágio mais avançado da doença.

Os fatores de risco atualmente conhecidos, são o histórico familiar, tabagismo, etnia (mais comum e mais grave nos negros) e obesidade.

O tratamento varia de acordo com cada caso. Conforme o estágio da doença, algumas pessoas podem precisar de cirurgia (atualmente fazemos laparoscópica ou robótica), radioterapia ou outras formas de tratamento.

Sendo assim, a prevenção e o rastreamento anual com o Urologista, é a melhor estratégia para os homens após os 45 anos.